terça-feira, fevereiro 03, 2004


Os olhos ensombram-se de tanta beleza!
O coração, de tanta felicidade!
O poema nascerá pois baloiça indeciso
e os olhos escondem-se atrás das pálpebras
guardando os sonhos no recôndito onde habito
... e, consciente, desconheço.

Só me encontro quando à superfície
brota espontânea a fonte
que ora se vê ora se esconde.
Preciso esperar esse momento afim de matar a própria sede.